terça-feira, 2 de agosto de 2011

Eu e você!



Amor verdadeiro não é aquele que queremos sentir, e sim aquele que sentimos sem querer


Eu e você
Sinto sua presença no ar, como se os anjos soprassem em meus ouvidos que tudo que desejo está vindo em minha direção. Suave. Simplesmente a vejo, Linda. como se tudo que estivesse em minha volta se tornasse um imenso manto secreto, onde cada passo seu reluzisse com sua alma. Beijo-a, com todo fervor, pois minha alma não suporta mais a distancia, engulo-a. Sinto o seu corpo colar no meu. Quente. Passo a respirar você, tudo que sinto simplesmente desaparece, passo a ter, te ter. E te quero mais, a cada dia mais. Sinto o seu corpo ferver em minhas mãos, Queimando. Passo a sentir cada vez mais o meu amor por ti, Beijo-a, minhas mãos desliza suavemente por cada parte do seu corpo, Secreto, acaricio-a veemente os seus mamilos. Duros. Minhas mão já faz parte de você, começo a explora-lá, a cada ponto. Eu a abraço, levemente, para que minha alma sinta a realidade, de estar ao seu lado, corpos nus sedentos, rolados ao suor. Tesão. O cérebro não já me controla, perco totalmente os sentidos, só a sinto. Cada vez mais. Eu entro dentro de você, como um faminto e sedento. Somos um só. uma união perfeita. Suave, Linda, Quente, Duro, Tesão. Beijo-a. Completamente paralisadas em um só movimento, Rápido, Duro, a sacio. E em um ultimo movimento sinto um breve suspiro de cansaço e ao mesmo tempo de disposição para mais amor. Nos tornamos dois novamente, mais um só coração, Sempre. Não quero te perder, e a cada despedida o meu corpo, já sedento, se desmaterializa como se fosse fumaça, evapora e some no pensamento, agora só você me vem na cabeça, só você. e na despedida uma palavra.
Eu te amo!

domingo, 31 de julho de 2011

Será um sonho?


NÃO QUERO UM CONTO DE FADAS, SÓ QUERO SER FELIZ


Não quero acordar


Voar é com os pássaros sonhar é com a gente
porque eles têm asas e nós temos a mente
que nos permite voar de um jeito bem diferente
ir - sem sair do lugar -
ao futuro lá na frente e além de ir, enfeitar,
construir e habitar uma realidade inexistente
como se fosse real o que é apenas sonho, realmente.
Gente é feita para sonhar de tudo e de todo jeito
estando muito feliz ou triste e insatisfeito
com a vida por um triz com tudo andando direito
Gente sonha dormindo e mais ainda acordado
e nos sonhos tudo é lindo bom, gostoso, desejado
o sonho é a fotografia de um tempo muito esperado
que dorme dentro da gente sonhando ser acordado
... o sonho é a expressão do nosso mundo sonhado
Tem sonhos de todos os tipos para todos os gostos
sonhos pequenos e simples sonhos grandes e complicados
sonhos que são mesmo da gente e sonhos emprestados
sonhos genuinamente brasileiros e sonhos globalizados
sonhos muito passageiros e sonhos muito demorados
sonhos de crescer, de mudar o mundo e sonhos de ir viver
bem distante deste mundo
Sonhos de todas as cores,  formas e tamanhos
sonhos muito comuns e sonhos... ligeiramente estranhos
sonhos somente ao alcance de alguns e sonhos que todos podem sonhar
a qualquer hora do dia em qualquer tempo e lugar
na janela,  na cama, no banheiro,
na igreja,no trabalho,no bar...
... porque sonhar é de graça
ninguém paga para sonhar

sábado, 30 de julho de 2011

Informação Geral

Amanhã se poder vou mudar a forma de postar no meu blog, para melhor.

Viver sem ti?

Não me deixes viver sem ti

                                                  
                              
  Não me deixes viver sem ti. Viver na tua ausência perde o sentido das coisas que nem sempre tenho.
Se me deixas viver sem ti, no hábito da tua não-presença vou-me habituar da pior forma a não te precisar. Por isso, não me deixes viver sem ti.
Se me habituo a estar só, a viver sozinha e a lidar com a nossa solidão, talvez te esqueça e passe a não me lembrar que o queria mesmo era estar contigo.
  Talvez seja eu que não te amo o suficiente. Que não te amo ao ponto de saber viver sem ti.        Sem te ver, sem tocar na tua pele sempre tão quente, sem entrelaçar os meus dedos com os teus até ao ponto em que ficam roxos da força com que me apertas para teres a certeza que estou ali e ainda não quis fugir desta vez.
  Admito que não sei viver sem te beijar quando os meus lábios estão secos e precisavam de ser hidratados por ti. Não sei estar deitada no meu sofá frio sem ter a cabeça no teu colo enquanto adormeço com as festas que me fazes no cabelo e tu sossegadamente lês os teus quadradinhos infantis. Às vezes são eles menos infantis que tu próprio nas tuas atitudes de criança.
  Não me deixes viver sem ti, porque vou passar a achar a tua ausência uma benção em vez do devido sacrifício que fazemos. Vou passar a sentir a tua ausência com a mesma indiferença que vivia antes de a tua presença.
Por tudo isto... Não me deixes viver sem ti...


                                                                                 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

És alguma coisa?

Não sou nada


Nunca serei nada.Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é(E se soubessem quem é, o que saberiam?),Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade. Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer, E não tivesse mais irmandade com as coisas Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada De dentro da minha cabeça, 
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu. Estou hoje dividido entre a lealdade que devo À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora, 
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo. Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada. A aprendizagem que me deram, Desci dela pela janela das traseiras da casa, Fui até ao campo com grandes propósitos. Mas lá encontrei só ervas e árvores, E quando havia gente era igual à outra. 
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!Génio? Neste momentoCem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,E a história não marcará, quem sabe?, nem um,Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.Não, não creio em mim.Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?Não, nem em mim...Em quantas mansardas e não-mansardas do mundoNão estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,E quem sabe se realizáveis,Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?O mundo é para quem nasce para o conquistarE não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo, Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,Ainda que não more nela;Serei sempre o que não nasceu para isso;Serei sempre só o que tinha qualidades;Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem portaE cantou a cantiga do Infinito numa capoeira, E ouviu a voz de Deus num poço tapado. Crer em mim? Não, nem em nada. Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo, E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha. Escravos cardíacos das estrelas, Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama; Mas acordámos e ele é opaco, Levantá mo-nos e ele é alheio, Saímos de casa e ele é a terra inteira, 
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena; Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria. Come, pequena suja, come! Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes! Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho, 
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei A caligrafia rápida destes versos, Pórtico partido para o Impossível.Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas, Nobre ao menos no gesto largo com que atiro A roupa suja que sou, sem rol, para o decurso das coisas, 
E fico em casa sem camisa.
(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva, Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta, Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida, Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua, Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais, Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -, Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire! Meu coração é um balde despejado. Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco A mim mesmo e não encontro nada. Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta. Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam, Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam, Vejo os cães que também existem, E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo, 
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri, E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses (Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso); Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo 
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.
Fiz de mim o que não soube,E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado.Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara,Estava pegada à cara.Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiárioComo um cão tolerado pela gerênciaPor ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,Calcando aos pés a consciência de estar existindo, Como um tapete em que um bêbado tropeça 
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltadaE com o desconforto da alma mal-entendendo.Ele morrerá e eu morrerei.Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,E a língua em que foram escritos os versos.Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como genteContinuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,Sempre uma coisa defronte da outra,Sempre uma coisa tão inútil como a outra, Sempre o impossível tão estúpido como o real,Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície, 
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?), E a realidade plausível cai de repente em cima de mim. Semiergo-me enérgico, convencido, humano, 
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos. Sigo o fumo como uma rota própria, E gozo, num momento sensitivo e competente, A libertação de todas as especulações 
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira E continuo fumando. 
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira Talvez fosse feliz.) 
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?). Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica. (O dono da Tabacaria chegou à porta.) Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me. Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo 
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.





quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tudo o que começa tem um fim

Chegou mesmo ao fim?



   Eu sei que tudo o que começa tem fim mas ...será que este é o nosso fim?  Todas as histórias tem um fim feliz ou tristeza, mas será que o meu fim é assim tão triste, tenho que lutar para conseguir o que quero enquanto umas pessoas têm tudo de mão beijada. Nunca tive vida fácil e não estava a espera de ter já estou habituada. Mas não me venhas dizer que és melhor que eu ou outra coisa do género. Eu sei lutar e tu não sei ver as coisas de maneira deferente que tu. Por isso é que não podemos continuar somos demasiado opostos, mas sempre ouvi dizer os opostos atraem'se no nosso caso até resultou no inicio mas agora já não há aquela base para suportar a nossa relação. Podíamos lutar contra tudo e todos, mas de que vale se nada já faz valor para nos. Tiras te me a vontade de lutar e suportar a dor, agora já não consigo lutar por aquilo que quero, quero saber lutar de novo mas se o preço a pagar por isso é voltar para ti, prefiro ficar sem nada e não saber lutar. Não estou disposta a sofrer de novo por ti está na hora de mudar e dar outro rumo a minha vida sem ti. Pode ser que até demore um pouco de tempo até te esquecer, mas eu vou conseguir esquecer te. E quanto a vontade de lutar eu nunca desisto de nada, por'que isso é para os fracos. Como eu acho que não sou fraca, por isso esquece.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Estarás sempre no meu coração

Ainda te amo

Pensei que acabar contigo era melhor coisa para mim, mas desde que me deixas'te eu sou uma pessoa infeliz nada já faz sentido na minha vida. E  pensar que eu sou a principal culpada pelo que me está a acontecer  doí de mais.Gostava de poder apagar os meus erros com uma borracha mas a vida não é como um desenho que tudo se revolve com uma apaga dela. Era bom que assim fosse, a vida já não teria sentido nem valor, íamos resolver os nosso assuntos com uma simples apaga dela . Eu cá prefiro encarar de  frente aos meus problemas e não fugir deles.Por isso se hoje estou a sofrer por um erro que cometi ao deixar 'te tenho que fazer frente ao meu problema e deixar'me de lamentações e de dizer se eu pode'se fazer o tempo voltar a atrás. Se já sei que isso não vai acontecer para que lamentar pelas as coisas que já passaram. Podia pedir'te desculpa, mas nada se resolve com uma simples palavra "desculpa". Sim podias me perdoar mas nada ia voltar a ser a mesma coisa.